Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores adaptaram o
conceito de pegada ecológica para os aquíferos e criaram o groundwater
footprint (pegada da água subterrânea). O mapa exemplifica a ideia, comparando a área atual dos
aquíferos com a que eles deveriam ter para suportar a exploração humana. Apesar da pegada global ser de 3,5 vezes (ou seja, precisaríamos
de quase quatro vezes mais reservas para manter o consumo atual), apenas 20%
das reservas mundiais são superexploradas.
A imagem demonstra que as áreas mais ameaçadas estão na
América do Norte, Oriente Médio e Índia. A ameaça se deve, principalmente, à
irrigação. Para se ter ideia, somente no Oriente Médio o volume de água
utilizado em irrigação no deserto quase triplicou, arriscando assim o
esgotamento dos aquíferos da região em menos de 50 anos. Dessa, o Brasil se salvou por enquanto. O estudo não mostra
exploração excessiva no subsolo do país.Fonte: Portal ADITAL.
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