domingo, 20 de dezembro de 2009

Pós Copenhague: Há muito por fazer!

Não temos ainda o tratado justo, ambicioso e legalmente vinculante que milhões de pessoas por todo o planeta exigiram. Mas é impossível não sentir uma enorme esperança, vendo um movimento que cresceu tanto, tão rápido.
Os "lideres mundiais" ainda podem fazer o que é preciso, e entregar o que devem à Humanidade. Não esperamos menos, e não aceitaremos menos. Eles ainda têm muito que fazer. E nós também!Apesar de mais de 120 "líderes mundiais" terem ido a Copenhague, eles foram incapazes de resolver os obstáculos que bloquearam o caminho para um resultado decente. Desapontamento e decepção são os primeiros sentimentos pelo que eles não fizeram.

Apesar disso, é impossível pensar nas últimas duas semanas e não sentir uma enorme esperança! Vimos ao longo deste ano o rapidíssimo crescimento de um processo de articulação e mobilização social, no Brasil e em todo o planeta, que não arrefecerá.
Milhões de pessoas e centenas de organizações, em praticamente todos os países do mundo, estão agora despertas e conectadas em torno da questão do clima, demandando medidas urgentes, com efetividade e justiça climática.
Nós, brasileiros, além de esperança devemos sentir um grande orgulho, pelos resultados de nosso trabalho. Sem sombra de dúvida, a mobilização da qual a campanha TicTacTicTac e seus parceiros são partes fundamentais, foi um fator decisivo na posição adotada pelo Brasil na CoP15, sintetizada no discurso e nas ações do presidente Lula, especialmente nos dias 17 e 18 de dezembro.
Agora, esta é nossa palavra de ordem: Há Muito Por Fazer!

Resumimos assim nossa conclusão sobre a CoP15: os chefes de estado e diplomatas responsáveis por dar à sociedade mundial referências claras e instrumentos efetivos para o combate às mudanças climáticas falharam em Copenhague, e têm um dever a terminar. Também nós, sociedade civil global, temos muito que fazer, para manter a pressão e ampliar a mobilização pelo que queremos e precisamos.

Saímos da CoP15 com ânimo redobrado. O ceticismo, o desânimo e o derrotismo não destruirão nosso movimento, que reuniu já mais de 15 milhões de assinaturas e colocou 100.000 pessoas marchando em Copenhague dia 12 de dezembro, representando a esperança dos que, em todo o planeta, compartilharam a bandeira da campanha TicTacTicTac / TckTckTck.
Colocar 120 "líderes mundiais", reunidos e encurralados pela opinião publica, trabalhando noite adentro para tentar fazer em 2 dias o que deveriam ter feito em 2 anos já foi uma enorme vitória. O mesmo podemos dizer da inédita atenção que o tema teve das empresas, da mídia, dos políticos e do público em geral. Mesmo ainda sem uma boa base para políticas públicas, são conquistas irreversíveis.2010 será um ano de muitas realizações.
Os "lideres mundiais" ainda podem fazer o que é preciso e entregar o que devem à Humanidade. Não esperamos menos, e não aceitaremos menos.
Eles ainda têm muito que fazer. E nós também!
(Fonte: Campanha TicTacTicTac)
O nosso blog "Ecologia e Fé" e o programa de Rádio "Amigo da Terra" são parceiros da campanha TicTacTicTac na luta pelo Clima, na Conferência de Copenhague. Apoiaram e divulgaram iniciativas similares de outras organizaçóes, como a CNBB, o AVAAZ e o Greenpeace.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Lula: é hora de agir pelo Clima!

As notícias que chegam de Copenhague são preocupantes, e existe mesmo um grande risco de que a CoP15 termine sem acordo ou - pior ainda - com um acordo fraco, só para salvar as aparências dos chefes-de-estado lá presentes.

ESTE É UM MOMENTO CRUCIAL, E DEVEMOS MANTER A PRESSÃO POR
UMA ACORDO PRA VALER! A HORA É AGORA!

Ligue ou escreva para Lula, Dilma e Minc, e deixe seu recado (veja abaixo)- Espalhe esta mensagem, para que muitos mais façam o mesmo.
Fonte: www.tictactictac.org.br

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

COP 15: Os ricos têm grana, os pobres, pressa.

Os mais de 5 mil jornalistas reunidos em Copenhague fazem o jogo previsível de amplificar vazamentos de informação em busca de manchetes. É muito difícil, neste momento, saber o que os países realmente querem e o que estão levando apenas como moeda de troca nas negociações. Em reuniões fechadas, pequenos grupos de diplomatas trabalham para construir propostas que agradem às nações desenvolvidas, que terão de pagar a conta, e os pobres, que já estão lidando com os impactos mais extremos das mudanças climáticas.
Além dos números financeiros, há outro que circula pelos corredores: 360 milhões de seres humanos vão morrer nas áreas de maior risco, caso a temperatura do planeta aumente apenas 2 graus, em média. São áreas localizadas em sua quase totalidade na Índia, Bangladesh, África e algumas regiões das Américas Central e do Sul. Não há maiores problemas para a América do Norte e Europa, que em alguns casos poderão até mesmo beneficiar-se com um pouco mais de calor.
Um sentimento também comum é de que o encontro possa terminar sem um acordo definitivo assinado pelos mais de cem chefes de Estado que prometem participar da reunião. É muito poder junto, principalmente se lembrarmos que na COP-13, na Indonésia, o único chefe de Estado presente era o anfitrião. Segundo o embaixador Luís Alberto Figueiredo, um dos principais negociadores da delegação brasileira, “o processo é longo e mesmo pontos consensuais ainda passarão por negociações detalhadas para a sua implementação”.
Um desses casos é o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd), não previsto pelo Protocolo de Kyoto, de 1997. O Redd é antes de tudo um projeto que vai apoiar financeiramente a preservação de florestas e áreas degradadas. Para o Brasil, esta é uma aposta importante, e que entrou na agenda oficial apenas nos últimos meses. De acordo com o embaixador brasileiro, não se discute mais se o mecanismo de compensação entra ou não no acordo final. “Sem o Redd não existe acordo.”
A afirmação de Luís Alberto Figueiredo agradou aos brasileiros da Amazônia. O secretário de Meio Ambiente de Manaus, Marcelo Dutra, defensor firme da implantação do mecanismo, afirma que o apoio ao Reed é essencial para os povos do bioma. “A floresta passa a ser vista como aliada do desenvolvimento e não como um entrave”, diz. Outra voz a favor é a de Virgílio Viana, da Fundação Amazonas Sustentável, que aposta no mecanismo não apenas para manter a floresta em pé, mas “para melhorar a qualidade de vida e erradicar a pobreza na região”. Da perspectiva do Brasil, que já assumiu o compromisso de redução do desmatamento na Amazônia em 80% até 2020, o Reed é muito importante, pois o Estado não tem capacidade de cumprir essas metas sem o apoio de projetos de governos locais, empresas e ONGs.
Diante da pressão dos países mais frágeis às mudanças climáticas, há um certo pessimismo em relação ao sucesso de Copenhague. Não existe por parte das economias que vão doar recursos o senso de urgência necessário e apontado pelos mais pobres. Bangladesh, por exemplo, estima que 20% de sua população terá de ser deslocada nos próximos anos para áreas mais altas e seguras, em consequência do avanço do mar. Por conta disso, a delegação do país quer receber 15% da ajuda internacional, seja ela qual for. Terá de disputar com outras centenas de vítimas. Os protestos da comitiva de Tuvalu, estado da Polinésia ameaçado de desaparecer tragado pelo mar, foram tão intensos que chegaram a paralisar o evento em Copenhague.
O presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young, acredita que não chegaremos ao “acordo dos sonhos”, mas olha o horizonte com algum otimismo. “Não teremos retrocessos, haverá avanços, pois empatar ou perder, definitivamente, não é mais uma opção.”

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CNBB convoca para mobilização pela COP 15

A CNBB publicou nota convocando os cristãos católicos a fazerem gestos concretos de apoio e mobilização em vista da Conferência do Clima. Veja, divulgue e faça algo em sua comunidade no próximo final de semana.

Nos dias 7 a 18 de dezembro, realiza-se a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente - COP 15, em Copenhague. As decisões que serão tomadas pelos governantes terão impacto no futuro da humanidade e em todas as formas de vida no Planeta.

Considerando a importância dessa Conferência, bem como a urgência do tema em pauta, nós bispos do Conselho Episcopal de Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, nos unimos ao apelo global direcionado aos líderes mundiais, exigindo um acordo corajoso com metas necessárias e mensuráveis na emissão de poluentes. Esperamos igualmente que as populações mais vulneráveis afetadas pelas mudanças climáticas recebam os recursos necessários para a sua adaptação e o seu desenvolvimento sustentável.

Diante da declaração de intenção do Governo brasileiro em diminuir, até 2020, em 38% a emissão de gases que provocam aquecimento da Terra, e a redução de 80% do desmatamento da Amazônia, manifestamos a nossa expectativa para que essas metas sejam acompanhadas por políticas nacionais coerentes, que promovam a sustentabilidade do desenvolvimento humano, especialmente das populações mais empobrecidas e a integridade da criação, em obediência aos seguintes princípios:

· O reconhecimento da água como direito humano, bem público e patrimônio de todos os seres vivos, com a conseqüente implementação de políticas hídricas que priorizem o ser humano e a dessedentação dos animais;
· A implementação de uma ampla política de reforma agrária e agrícola com uma justa distribuição da terra, em favor das unidades familiares e comunitárias, mais produtivas por hectare, geradoras de oportunidade de trabalho, produtoras de alimentos, em consonância com o meio ambiente;
· O aprimoramento e a implementação do Plano Nacional de Mudanças do Clima (PNMC), que orientem de modo adequado e coerente outros planos e iniciativas governamentais;
· A opção por uma matriz energética limpa e diversificada, junto com um maior investimento tecnológico e atenção à sabedoria e ás práticas das populações tradicionais;
· A manutenção do código florestal e a busca de mecanismo de incentivo para a sua implementação;
· Transparência e controle social sobre os investimentos públicos e privados para que as políticas de Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal (REDD) não sejam regidos pelos interesses do mercado.

Movidos pelos gritos da Terra e dos seus filhos e filhas especialmente, dos mais empobrecidos, conclamamos as nossas comunidades eclesiais a realizarem nos dias 12 e 13 de dezembro próximo, atos que sinalizem nossa preocupação com as decisões que serão tomadas na Conferência de Copenhague. “Antes que seja tarde demais, precisamos fazer escolhas corajosas, que possam restabelecer uma forte aliança entre o ser humano e a Terra” (Papa Bento XVI, discurso em Loreto).
Como gesto concreto, sejam promovidos debates, orações e vigílias junto com iniciativas de outras Igrejas e organizações sociais, Em consonância com a iniciativa das Igrejas de outros Continentes, incentivamos que se dêem 350 repiques de sino, às 12 horas do próximo dia 13 de dezembro. Este gesto simbólico visa alertar os governos a não permitirem que se ultrapassem 350 partes por milhão (PPM), limite máximo e seguro de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, conforme atestam os cientistas que estudam o clima.
Que as celebrações do Advento nos coloquem em vigilante atitude na defesa e promoção da vida na Terra.

Brasília, DF, 10 de dezembro de 2009.

Dom Geraldo Lyrio Rocha (Presidente da CNBB)
Dom Luiz Soares Vieira (Vice-Presidente)
Dom Dimas Lara Barbosa (Secretário-Geral)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Participe da vigília mundial por um acordo eficaz na COP15

No dia 12 de dezembro, pessoas de todos os cantos do mundo realizarão vigílias em prol de um acordo climático eficaz em Copenhague. Trata-se do movimento “Real Deal – o mundo quer um acordo pra valer”, da Avaaz.org
A expressão “Avaaz” significa “voz”, em várias línguas asiáticas e européias, e exatamente por isso deu nome à rede Avaaz.org – uma organização fundada por ativistas de diversos países, que tem como objetivo utilizar a internet para unir pessoas do mundo inteiro em prol de causas socioambientais, como o combate ao aquecimento global, à pobreza e à corrupção.
Em meio às discussões da COP-15, em Copenhague, o que anda ocupando a cabeça dos ativistas do Avaaz.org – e de todo o mundo – são as decisões que serão tomadas durante o encontro e, por isso, o movimento criou a campanha “Real Deal – o mundo quer um acordo pra valer”, em conjunto com a campanha TicTacTicTac. Trata-se de uma vigília mundial que acontecerá no dia 12 de dezembro, exigindo dos líderes que estão em Copenhague um acordo climático ambicioso, justo e vinculante.
No site da Avaaz.org, é possível ver os mais de 2 mil eventos que acontecerão no “Dia D”, em mais de 132 países diferentes.
No Brasil, mais de 130 cidades participarão do “Real Deal”. Destas, São Paulo é a campeã em número de eventos. Ao todo, serão 13 manifestações – entre as quais, estão: caminhada pela Avenida Paulista, show musical na Barra Funda e encontro cultural no Obelisco. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com manifestações no deck do Parque dos Patins, na praia do Flamengo e na Praça do Largo do Machado, entre outros lugares. Mais 22 estados brasileiros promoverão vigílias no dia 12 de dezembro por um acordo climático eficaz em Copenhague.
Clique aqui, procure a manifestação que acontecerá mais perto de você e participe! Saiba mais sobre a campanha “Real Deal – o mundo quer um acordo pra valer” no vídeo abaixo.


Pergunte aos líderes, direto da COP15

Tantas informações a respeito das mudanças climáticas, divergências entre o que dizem os céticos e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e as novidades de COP15 devem ter deixado várias perguntas sem respostas para você.
Para solucionar suas dúvidas, nada melhor do que questionar quem está - ou deveria estar - mais por dentro do assunto: os líderes mundiais que participam da COP-15.
Isso será possível, graças a uma parceria entre CNN e Youtube. Até o dia 14 de dezembro, você pode formular e enviar perguntas ou votar nas que considerar mais interessantes do "Raise your Voice". As melhores serão encaminhadas a um debate que acontecerá, ao vivo, no dia 15 deste mês, com ativistas e líderes globais que estão em Copenhague.
As perguntas devem ser sobre mudanças climáticas e postadas em inglês. Elas estão dispostas em categorias como “os efeitos sobre o planeta”, “economia e mudança no clima” e “responsabilidade pessoal”. Mas não se preocupe! Um dos tópicos é destinado justamente a “perguntas gerais”.
Os questionamentos também podem ser feitos por meio de vídeos.
E aí, o que você quer saber?
Fonte: Planeta Sustentável

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dia de Ação no mundo - 12 de dezembro‏.

Na 12ª hora do 12º dia do 12º mês, milhões de pessoas ao redor do globo estarão unidas para pressionar as autoridades que estão em Copenhague por um Acordo que valha de verdade! Escolhemos duas ações simbólicas:
  • Velas para uma vigília em prol da vida humana no planeta.
  • Muros que serão pintados com mensagens das populações clamando por decisões efetivas para caminhar rumo às condições climáticas mais aceitáveis.
Participe!
Mais informações: http://www.tictactictac.org.br/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Garota de Fiji chora por acordo climático com a presidente da COP

Leah Wickham, uma garota de 24 anos, entrou no auditório da imprensa, no momento em que acontecia uma coletiva de imprensa com o secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, e a presidente da COP15, Connie Hedegaard para chamar a atenção.

Não para si mesma, mas para a ameaça que seu país, as Ilhas Fiji, e outros tantos arquipélagos no mundo estão sofrendo por conta das mudanças climáticas. A estudante é voluntária do Greenpeace desde 2006 e resolveu se envolver com a causa ao perceber que seu lar poderia desaparecer nos próximos anos se nada for feito para conter o aumento de temperatura no planeta e, consequentemente, o aumento do nível do mar. Para ela, isso significaria o fim de um povo, de uma cultura e de uma identidade.

Atrás de Leah, entraram, no auditório, outros 14 jovens, de vários lugares do mundo, segurando caixas que representavam o número 10 milhões – quantidade de assinaturas que a Campanha TckTckTck coletou nos últimos meses. O abaixo assinado gigante pressiona os líderes políticos a assinarem um acordo em Copenhague que tenha força de lei e garanta que os países cumpram o compromisso de reduzir emissões de carbono e ajudar os países menos desenvolvidos a se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas que já se tornaram inevitáveis.

Em frente a De Boer, Hedegaard e uma multidão de jornalistas, Leah chorou ao contar sobre seu povo. E não só provocou lágrimas em quem presenciou a cena, como arrancou do secretário da UNFCCC a seguinte promessa: “Só lhe peço um pouco mais de paciência, duas semanas de conversa. Depois disso, prometo que partiremos para a ação”.

A presidente da COP15 ainda acrescentou que o depoimento da jovem e as assinaturas são mais um exemplo de que a pressão pública pode interferir e muito no resultado das negociações e que há conseqüências climáticas que não podemos aceitar.

Procurada por diversos fotógrafos e jornalistas, Leah se tornou uma das celebridades da COP15 e deu várias entrevistas em esquema de coletiva de imprensa. Confira no vídeo abaixo.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Copenhague é aqui

No último domingo (6), cerca de 10 mil pessoas participaram gratuitamente do evento TÔ NO CLIMA PARA SALVAR O PLANETA, que aconteceu no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
10 mil pessoas estiveram presentes no show TÔ no Clima da Campanha TicTacTicTac para as mudanças climáticas. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou do evento e anunciou 3 medidas importantes para mitigar o problema
Organizado pela campanha global de ações pelo clima TicTacTicTac, o evento, além de oferecer pocket-shows de Gabriel, O Pensador, Mariana Aydar, Zélia Duncan e Simoninha, contou com a participação de líderes políticos e representantes da sociedade civil e depoimentos de famosos, como Marcos Palmeira, Regina Casé, Malu Mader, Marcelo Tas, Hélio de La Peña, assim como atividades lúdicas e educacionais na marquise do parque.

Eu estive lá e participei.
Afinal, Copenhague é aqui também!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Anúncio futurista faz pressão para COP-15

Um Lula velhinho, pedindo desculpas por sua má atuação na COP-15. Por enquanto, essa cena pode ser vista, apenas, em nossas mentes e nos aeroportos de Copenhague, na Dinamarca.

O Greenpeace lançou esta campanha para chamar a atenção da população para a COP-15 e, assim, pressionar os líderes mundiais que participarão do encontro. Sabe o que eles fizeram dessa vez? Encheram o aeroporto de Copenhague, na Dinamarca, de anúncios como este, que está acima na foto.

É o presidente Lula, em uma versão mais velha – como se estivesse no ano de 2020 –, dizendo: “I´m sorry. We could have stopped catastrophic climate change... we didn´t.” (Algo como: “Me desculpe. Nós poderíamos ter parado a catastrófica mudança climática. Mas não o fizemos.”, em tradução livre).

E o presidente do Brasil não foi a única vítima dos anúncios futuristas do Greenpeace. Outros sete líderes globais – entres eles, Barack Obama – também estão protagonizando a campanha da ONG. (Clique aqui para ver as outras imagens)

A ideia é pressionar os líderes globais para que assumam metas de redução de emissões mais agressivas na COP-15, o que evitaria a cena proposta nos anúncios. Faltando, apenas, três dias para o encontro, o que você acha: é um pouco tarde para fazer esse tipo de ação?



Fonte: Planeta Sustentável
Foto de Christian Aslund

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia lindo

Acompanhe a música Beautiful Day(Dia Lindo), com U2, gravado no topo de um prédio em Dublin e dedique suas vibrações aos líderes que participarão da COP 15- Conferência do Clima,em Copenhague,de 07/12 a 18/12/2009.