(Texto-esquema para diálogo e acréscimos)
SINTONIAS
1. Nós e a Terra: Casa Comum, como
irmã e boa mãe.
Somos PARTE DA TERRA, não seus patrões, dominadores e saqueadores (LS 1-2).
Boa dosagem de linguagem científica e poética, ética e teologia.
Somos PARTE DA TERRA, não seus patrões, dominadores e saqueadores (LS 1-2).
Boa dosagem de linguagem científica e poética, ética e teologia.
2. Sensibilidade para a beleza dos
ecossistemas e de cada ser, a fim de nutrir o ENCANTAMENTO, a admiração e o respeito. (“Beleza” e “formosura”: 32
vezes na LS).
3. Os eixos da LS, marcam também nossas
convicções (LS 16):
- Tudo está estreitamente interligado
no mundo (INTERDEPENDÊNCIA), - Relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta (perspectiva socioambiental),
- Crítica ao paradigma tecnológica e às formas de poder que derivam dela,
- Proposta de outras maneiras de fazer economia e política, local e internacional,
- Valor intrínseco de cada criatura e do dinamismo das comunidades de vida (Evangelho da criação
- Renúncia a fazer da realidade um objeto de domínio (LS 11) - Adoção de estilo de vida: sobriedade feliz (LS 222-227).
- O planeta: bem comum, de todos e para todos, o que implica luta pela justiça social (LS 23, 156-158).
-Supera assim uma fé privatizada e subjetiva. Liga-se à responsabilidade com as gerações futuras (LS 159-162).
- Mudanças climáticas, geração e emissão de resíduos (LS 20-26),
- Questão da água (LS 27-31),
- Perda da biodiversidade (LS 32-42),
- Diminuição da qualidade de vida humana e degradação social (LS 43-47),
- Desigualdade planetária (LS 48-52).
*Se a situação é tão grave, por que as reações são tão fracas, com certo torpor e irresponsabilidade”?
*INDIGNAÇÃO que move à mudança.
- A TECNOCIÊNCIA não é neutra. Uma nova forma de poder, relacionado com o mercado. Ela torna o mundo mais frágil (Riechmann: Um mundo vulnerável)
- Princípio de precaução: limites éticos em relação aos transgênicos (LS 131-135) (Ulrich Beck: Sociedade de risco).
- Critérios para implantação de PROJETOS DE IMPACTO AMBIENTAL, com participação de pesquisadores e das comunidades (LS 35,36,117,140,167. Especialmente: LS 183-187).
- Crítica à economia capitalista, ao modelo de produção, consumo e descarte que transformou todos os seres (e também os humanos) em mercadoria, em vista do lucro crescente: o MERCADO DIVINIZADO.
- Ecologia não é somente verde.
- O meio ambiente nos constitui (LS 138-155).
- Integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o CLAMOR DA TERRA como o CLAMOR DOS POBRES.
DISSONÂNCIAS
1. Ausência de referência às mulheres,
primeiras defensoras de Terra.
2. Falta de referência ao Conselho
Mundial de Igrejas
3. Ausência das tradições religiosas
de raiz (africanas, indígenas).
4. Silêncio sobre os animais.
CAMINHOS
ABERTOS
1.
O antropocentrismo débil, e o “caminho do meio” entre o antropocentrismo
despótico e o biocentrismo radical.
2. No horizonte da Casa Comum, considerar
as belezas e desafios próprios do bioma amazônico.
3. Relacionar, cada vez mais, o
específico do bioma amazônico com a ecologia urbana.
4. Desenvolver categorias
bíblico-teológicas a partir da realidade amazônica.
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