segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mapa mostra cenários do aquecimento global

Não precisa nem piorar. Se a concentração de gases de efeito estufa no planeta continuar como está, o aumento da temperatura na Terra deve chegar aos 4ºC até o final do século, ou mesmo antes. É o que diz o estudo encomendado pelo governo britânico, lançado no Museu de Ciência de Londres, na semana passada.
O Met Office Hadley Centre, realizador da pesquisa, usou um programa de projeções de modelos climáticos e os dados de emissões fornecidos pelo IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. O resultado é um mapa que mostra quais os efeitos da elevação de temperatura em cada região do planeta. Os cenários não são nada animadores.
De um modo geral, os continentes vão aquecer muito mais rápido que o mar, e devem chegar aos 5,5ºC, em média. Os pólos terão elevações ainda maiores em relação ao restante do globo. Ainda teremos que enfrentar escassez de água – os reservatórios do planeta estarão 70% mais vazios – e falta de comida e grandes períodos de seca.
No Brasil, os termômetros devem subir entre 5ºC no litoral e 8ºC no interior. A Amazônia e todas as nossas florestas ficarão ultravulneráveis a incêncios, que serão mais ainda difíceis de controlar.
Até 2050, as geleiras do Himalaia estarão pela metade, o que significa que 23% dos chineses ficarão sem sua principal fonte de água durante a estação seca.
Confira no mapa abaixo o que pode acontecer com o mundo até 2100 de acordo com os cientistas.
Será que os céticos do aquecimento global ainda vão insistir no fato de que o aumento de temperatura não tem nada a ver com a gente?

Um comentário:

  1. Uma reportagem mostrada pela TV Globo, no programa “Fantástico” do dia 08.11.2009, causou-me grande preocupação. O assunto começou mostrando que o aquecimento global, já causou o desaparecimento de 40% das geleiras existentes no monte Quilimanjaro e ainda que em 20 anos ali não haja um único campo de neve. No ártico um de seus principais habitantes os ursos polares tendem a desaparecer, principalmente pelo calor e a alimentação rara, uma vez que as geleiras aquecidas pelo sol e agitadas pelos ventos se despedaçam.
    Na Bolívia, onde a altitude faz a montanha ter gelo; este formado em mil anos derreteu-se em dez, fazendo com que a água aprisionada voltasse a correr.
    Numa previsão pessimista comenta-se ainda que o Brasil perca a floresta amazônica para a savana e a savana no nordeste se transformará em erosão. As moçorocas não param de crescer. A terra levada pela água das chuvas mata os rios. No sul e no sudeste, os transtornos serão causados por tornados cada vez mais freqüentes.
    Diante de tanto pessimismo o que podemos fazer?

    Aluno: Thadeu José Barbosa - FAJE.

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