Esse último iceberg também está alojado no mesmo estreito e pode tanto se fundir novamente à ilha, quanto se quebrar em pedaços menores ou mesmo, lentamente, se mover para o sul. Nesse caso, deve provocar mudanças nas rotas de navegação.
O pesquisador Andreas Muenchow, da Universidade de Delaware, afirmou que já esperava pelo fenômeno, mas ficou surpreso com o tamanho do iceberg. Em 2001, um iceberg de 88 Km² se soltou de Petermann e, em 2008, um outro de 26 km².
Não é possível afirmar ao certo se o fenômeno é conseqüência do aquecimento global, pois a quebra de blocos de gelo é um fenômeno comum, causado especialmente pelo fluxo do oceano sob as geleiras. Além disso, só há dados sobre a temperatura da água do mar próxima à Groenlândia de 2003 para cá.
No entanto, já se sabe que o primeiro semestre de 2010 registrou as temperaturas mais altas do planeta desde 1850 – quando se começou a fazer essa medição –, em parte por conta do fenômeno climático El Niño, em parte em função do aumento de gases de efeito estufa na atmosfera.
Fonte: Planeta sustentável
Foto: Nasa
Foto: Nasa
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