segunda-feira, 21 de junho de 2010

Soltar balão é crime ambiental

O fim de semana junino não foi de festa. Por volta das 22 horas do último sábado, o Morro dos Cabritos e o Parque da Catacumba, próximos à Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, pegavam fogo. Além de por as pessoas em risco, o incêndio destruiu boa parte da Área de Preservação Permanente de Mata Atlântica. Uma área equivalente a quatro estádios do tamanho do Maracanã foi afetada.
O motivo: a queda de um “balão de São João”. Ao todo, foram registrados nove pontos de incêndio na capital fluminense. Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, se comprometeu a reflorestar a região atingida.
Mesmo com as campanhas realizadas há 11 anos pelo Disque-Denúncia do Rio de Janeiro, só neste primeiro semestre o órgão recebeu 236 denúncias de soltura de balões. No ano passado, foram 660.
A prática de soltar balões, assim como a fabricação e o transporte, são considerados crimes ambientais e, segundo a Lei 9605/98, têm pena de um a três anos de prisão. No entanto, como a penalidade é afiançável – varia de R$1 mil a R$10 mil – e a possibilidade de flagrante é pequena, ninguém vai, de fato, para a cadeia.
Nesta segunda-feira, o Disque-Denúncia aumentou para R$2 mil a recompensa para quem der informações sobre fabricantes, comerciantes e baloeiros no estado do Rio de Janeiro.
O telefone é (21) 2253-1177 (21) 2253-1177
O Batalhão Florestal também pode ser procurado pelos telefones (21) 2701-8262
(21) 2701-8262 ou (21) 2701-0832 (21) 2701-0832

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