Os estudantes de Pós-graduação em Teologia da Faculdade Jesuíta, de Belo Horizonte, fizeram um Estudo de Meio na Serra do Cipó, como atividade prática da disciplina "Ecologia e Fé Cristã".
A visita ocasionou uma experiência concreta de comunhão com a água e o ecossistema, de convivência da turma e de conhecimento de noções básicas, tais como: bioma do cerrado, biodiversidade, bacia hídrica, divisor de águas, etc.
A Visita à Serra do Cipó foi muito interessante. Além de proporcionar uma interação com a água e o ecossistema, também possibilitou a convivência da turma e o conhecimento de noções básicas da biodiversidade daquela área que por sinal é muito rica. Foi um momento de profundo contato com a natureza e por conseguinte, momento de experiência pessoal com o próprio Criador. Passeios como esse, deveriam ser realizados sempre, pois o contato com a natureza recarrega nossas energias e nos permite estar só conosco mesmo. O contato com a natureza nos torna mais sensíveis à diversidade e a beleza até mesmo das coisas mais pequenas e singelas. A natureza ajudá-nos a ver o mundo com outros olhos, ou seja com os olhos da fé aliado ao olhar ecológico. Quem ama não desmata, não destrói, não polui. E para aprender a amar é preciso observar, experienciar, conhecer para assim poder amar a obra criada por Deus. Nesse sentido a natureza nos dá aulas de como amar as criaturas de Deus sem destruí-las. Para mim a visita a Serra do Cipó serviu como um retiro espiritual, me ajudou a encontrar o equilíbrio pessoal diante da contemplação: da bela cachoeira, da diversidade do ecossistema e também por meio da companhia dos colegas e do professor. Acredito que essa visita foi um momento de trocas de experiências que gerou: união, solidariedade e consciência ecológica entre os membros da turma. Avalio como muito positiva a visita a Serra do Cipó e aconselho que quem tiver possibilidade e quiser fazer uma experiência místico-ecológica, que faça uma visita a uma reserva natural, vale a pena.
ResponderExcluirParabenizo-lhes pela experiência. Tenho certeza que relação com a biodiversidade desta área foi muito rico e aprofudamento para o tema que estamos tratando.
ResponderExcluirOlá amigos e amigas!
ResponderExcluirNa vida existem altos e baixos, momentos de alegria e tristeza, a Páscoa é assim, morte e ressurreição. A visita a serra do Cipó para mim não foi diferente...
Quanto as alegrias reafirmo as palavras do nosso colega Raimundo e complemento fazendo três considerações:
1. A ocupação do tempo e do espaço. O tempo em ambientes como este da serra do Cipó, flui de forma diferente do mundo urbano. Vivenciamos com maior intensidade a harmonia dos acontecimentos da criação, o sol é o nosso tempo, o sopro do vento é quem diz para onde e a hora de partir, as águas mudam a ecolização do som a medida que elas caem, os pássaros cantam nas horas certas. O espaço denuncia o quanto estamos des-ambientado com a rede da vida. Apredemos a andar no asfalto, a pisar nos pedais dos aceleradores dos veículos, a subir em calçadas e escadas. Porém, não sabemos nos equilibrar nos rios, temos dificuldades de saber pisar na terra e muito menos andar nas pedras.
2. A solidariedade e a fraternidade entre os pesquisadores. Foi muito importante a alegria que percorreu toda a viagem com piadas e histórias eclesiásticas. Partilhamos comida, carregamos mochilas dos amigos, pessoas davam as mãos para andar nas águas, outros ensinavam como entrar embaixo da cachoeira, a solidariedade na hora do tombo. Inclusive agradeço ao Frei Fabiano o acompanhamento até o hospital e os primeiros socorros orientados pela Paula e demais amigos.
3. A proposta da aula. A aula prática é sem dúvida algo fundamental para o aprendizado, sem este dia provavelmente ficaríamos afogados de teoria e quem sabe até não teríamos "dores de cabeça" por conta disso. Assim, esta aula nos proporcionou como atividade complementar a motivação necessária para aprofundarmos no conhecimento da ciência ecológica em diálogo com a teologia, objetivo pelo qual trilhamos os caminhos desse curso.
Quanto a tristeza do passeio, lamento apenas não ter conseguido chegar embaixo daquela pequena queda d'água para aquele banho relaxante.
Quanta BELEZA num lugar só,
ResponderExcluirencantamento grandioso na Serra do Cipó!
Quanta andança entre pedras e verdes, subidas e descidas,
contemplação total, sensação de liberdade e clima de espiritualidade...
Quanta arte e delicadeza em flores, proveito e sustento de árvores,
isto é a grandeza do mistério Divino.
Quanta saciedade e prazer nas águas tão limpas e profundas,
respingos e banho de bênçãos da Mãe Natureza sobre seus flhos e filhas.
Que relação amorosa do Criador com a criatura, e de toda a criação com o Universo!!!
Agradecemos e exaltemos por tão grandes maravilhas que podemos ver, sentir e nos beneficiar!!!
Cuidar sempre desta beleza, este é o pedido!
Conscientizar e educar pessoas para gerar atitudes e iniciativas ambientais novas, esta é a nossa missão!
Obrigada pela oportunidade,Prof. Murad!
Valeu turma amiga! Quando vai ser a próxima?
Aquela segunda feira começou bem cedo e diferente. O grupo estava animado pela oportunidade de fazer novas descobertas e poder partilhar um dia diferente.
ResponderExcluirquando chegamos, o sol brilhava e aquecia a nossa pele. o ar puro da serra impulsionava a caminhar nas trilhas rumo à cachoeira. Pelo caminho, ficavamos impressionados com a diversidade de plantas, flores singelas... por nascerem em meio às pedras do lugar. Quando chegámos à cachoeira, a visão foi sublime, mas melhor ainda foi mergulhar naquela água maravilhosa. O tempo "corre" diferente nestes lugares e os sons escutados são outros: os pássaros, a queda de água, a animação dos companheiros e companheira por estarmos num lugar tão magnifíco. Foi um tempo relaxante, que recarregou as energias. Contemplando aquela natureza, deixando-se envolver por ela, como não pensar em cuidar mais desta nossa casa que é a Terra?