terça-feira, 21 de junho de 2011

Assassinos de Irmã Dorothy

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes negou pedido de habeas corpus ao fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA) à pena de reclusão de 30 anos pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, ocorrido em 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu, sul do Pará.
No pedido, que ainda será julgado no mérito, a defesa pede a expedição de alvará de soltura para Vitalmiro recorrer em liberdade da condenação.
Para isso, alega excesso de prazo na prisão preventiva do fazendeiro, principalmente se reconhecida a nulidade do julgamento. Ele cumpre pena no CRC (Centro de Recuperação do Coqueiro), em Belém (PA).
Dorothy, 73, foi morta com seis tiros por um pistoleiro quando se dirigia a um assentamento de agricultores em Anapu, no Pará.
Dois fazendeiros --Vitalmiro Bastos de Moura e Regivaldo Pereira Galvão-- foram denunciados como mandantes do crime, que teria sido encomendado por R$ 50 mil, em razão da interferência da missionária nos conflitos entre pequenos agricultores e grandes proprietários de terra.
Conhecido como Bida, Vitalmiro enfrentou três julgamentos na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA). Na primeira vez, em 2007, recebeu pena de 30 anos --o que, por lei, lhe garantia automaticamente novo julgamento. Este ocorreu em maio de 2008, e o réu foi absolvido, mas o Ministério Público recorreu e, em 2009, o júri foi anulado.
O terceiro julgamento se deu em 12 de abril de 2010 e condenou o fazendeiro à pena de 30 anos de reclusão, em regime inicial fechado.
(Fonte: Folha de São Paulo on-line, 21/6/11)

Um comentário:

  1. Felicito o Ministro Gilmar Mendes por negar o habeas corpus ao fazendeiro Bida, mandante da morte da missionária Ir. Dorothy. Depois do disparate cometido com o sr. Battisti, terrorista italiano condenado em seu país, esta vem a ser uma nota de seriedade, no Supremo Tribunal Federal.

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